Ó, Satã, quando andas em quatro patas pelo piso do apê,
Deixam-me os teus excessos de gordura à mercê.
E quando rodopias com tua garrafa plástica,
Sinto leve incomodar-me a lombar e a ciática.
Teu cheiro é incomparável como o é o do estrume.
Por falta de coletivo, duas Isas - um cardume!
A matilha de demônios parece se aproximar...
Engano-me! É só a Isa que voltou pra me assombrar!
Querendo ve-se isenta da censura, a Isa chora
Um miado de cachorro que a morder não demora.
Isa! Teu nome pra mim é sinal de insanidade.
Quando de ti me aproximo, de mim eu sinto saudade!
Vinícius Delmaschio
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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