quarta-feira, 12 de maio de 2010

Para Isa, com carinho

Ó, Satã, quando andas em quatro patas pelo piso do apê,
Deixam-me os teus excessos de gordura à mercê.
E quando rodopias com tua garrafa plástica,
Sinto leve incomodar-me a lombar e a ciática.

Teu cheiro é incomparável como o é o do estrume.
Por falta de coletivo, duas Isas - um cardume!
A matilha de demônios parece se aproximar...
Engano-me! É só a Isa que voltou pra me assombrar!

Querendo ve-se isenta da censura, a Isa chora
Um miado de cachorro que a morder não demora.
Isa! Teu nome pra mim é sinal de insanidade.
Quando de ti me aproximo, de mim eu sinto saudade!


Vinícius Delmaschio

Ao Gaúcho, com carinho:

"Gauchinho, eu tb não fui convocada!!!"

Mas eu tenho certeza que sou melhor que o Kleberson.